Gramsci e a democracia radical: elementos para a construção da sociedade (auto)regulada
SUMÁRIO
PREFÁCIO - Um combate à debilidade teórica, ideológica e política do tempo presente
Silene de Moraes Freire
INTRODUÇÃO
1. A QUESTÃO DA LUTA “DEMOCRÁTICA” E DAS BASES PARA O NOVO PODER OPERÁRIO NAS REFLEXÕES PRÉ-CARCERÁRIAS.
1.1 - A importância do “autogoverno das massas operárias” para a construção da democracia socialista: a experiência italiana.
1.2 - O Partido Comunista como o partido de governo do proletariado (em sentido revolucionário) e de todas as classes oprimidas (em sentido democrático).
1.3 - Os dois lados da mesma moeda: fascismo e democracia como formas diversas da ação promovida pela classe burguesa contra o proletariado.
1.4 - O "Intermezzo democrático" e a configuração da questão da hegemonia como o problema central da estratégia gramsciana de transição para o socialismo.
2. A CONSTRUÇÃO DE UM NOVO BLOCO HISTÓRICO E A NECESSIDADE DA EFETIVA DEMOCRATIZAÇÃO DO PODER: OS APONTAMENTOS CARCERÁRIOS.
2.1 - A afirmação do vínculo orgânico e unidade dialética entre estrutura e superestrutura: a teoria social de Marx recuperada e traduzida como filosofia da práxis.
2.2 – O papel dos intelectuais e do "moderno príncipe" na construção de uma sociedade socialista efetivamente democrática.
3. A RELEVÂNCIA DO CONCEITO DE HEGEMONIA PARA UMA SIGNIFICAÇÃO MAIS REALISTA E CONCRETA DE DEMOCRACIA E O ADVENTO DE UMA "SOCIEDADE [AUTO]REGULADA”
3.1 - O crescente protagonismo dos movimentos populares no interior da “estrutura maciça das democracias modernas": a expansão da sociedade civil e a ampliação do conceito de Estado
3.2 - O problema da estratégia de transição socialista na complexa cadeia de fortalezas e casamatas do Estado.
3.3 - A realização do valor democrático da função educativa e formativa do Estado a partir da sua superação pela “Sociedade [auto]regulada”: o “Estado ético” e os perigos da “estatolatria”.
4. A ASSOCIAÇÃO ENTRE SOCIALISMO E DEMOCRACIA NOS MARXISTAS DA ESCOLA GRAMSCIANA: BREVES NOTAS SOBRE AS LIÇÕES DE PALMIRO TOGLIATTI E PIETRO INGRAO.
4.1 - A articulação entre as massas em movimento e a conquista de experiências democráticas: o conceito de “democracia progressiva” em Palmiro Togliatti.
4.2 - A projeção permanente do movimento popular no Estado como via para a sua transformação: a “democracia de massas” de Pietro Ingrao.
4.3 - Os limites teóricos e políticos da “via democrática” para o socialismo consolidada pelas estratégias “eurocomunistas”.
REFERÊNCIAS