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Movimentos sociais e crises contemporâneas à luz dos clássicos do materialismo crítico

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os textos reunidos neste livro sistematizam as discussões promovidas no curso itinerante "Movimentos sociais e crises contemporâneas à luz dos clássicos do materialismo crítico", uma criativa experiência de educação política, oferecida regularmente a milhares de militantes da luta social pelo Brasil afora. Organizado pelo Instituto Brasileiro de Estudos Contemporâneos - IBEC - e pelo Grupo de Pesquisa, Organizações & Democracia - GPOD -, com o apoio institucional da Universidade Estadual Paulista - UNESP, o objetivo da reflexão proposta é qualificar o debate sobre o caráter e os desafios da revolução socialista no capitalismo contemporâneo e sua particularidade na trincheira brasileira.

O livro foi organizado em torno de duas premissas fundamentais: para resolver os problemas fundamentais das classes trabalhadoras, é preciso conhecer as possibilidades inscritas na realidade concreta; e, para transformar as possibilidades latentes no movimento histórico em força viva dotada de vontade política, é necessário conhecer a arte da luta de classes. São tais questões que justificam a preocupação com o resgate da rica tradição do comunismo crítico de Marx e dos clássicos da revolução brasileira. Sem o conhecimento das contradições inerentes à totalidade histórica, não é possível ultrapassar a práxis reiterativa. Sem a constituição da classe trabalhadora como sujeito histórico consciente de seu papel civilizatório, não há como evitar o avanço da barbárie capitalista. Sem considerar a especificidade histórica de nossa formação social no sistema capitalista mundial, é impossível evitar a tentação de substituir o conhecimento da realidade por fórmulas esquemáticas que não dialogam com as necessidades concretas do povo.

No momento em que a burguesia declara guerra aberta aos trabalhadores, ameaçando todos os direitos trabalhistas e sociais conquistados no último século, e que o fiasco da política de conciliação de classes deixa os trabalhadores sem norte e desalentados, particularmente vulneráveis à manipulação ideológica, o debate sobre o que contrapor à barbárie capitalista coloca na ordem do dia a necessidade de uma definição objetiva sobre o programa, o método, a organização e os valores que devem orientar a luta da classe trabalhadora.

Ao recuperar a perspectiva da crítica radical baseada no potencial do trabalho como antípoda do capital, a reflexão contida neste livro é um refrescante alento de que a necessária renovação da teoria e da prática da revolução brasileira avança lenta mas firmemente entre as novas gerações de militantes comprometidos com a luta pela emancipação humana.

 

 Plínio de Arruda Sampaio Jr.                            

Professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas - IE/UNICAMP.

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